terça-feira, 30 de agosto de 2011

KÁTIA - Minha primeira vez com a Paula

Ao longo dos anos tenho tentado me acostumar com as constantes viagens profissionais que o Marcelo é obrigado a fazer, mas ultimamente ele tem estado fora com uma freqüência maior que a habitual. Era comum ele viajar e ficar dois ou três dias fora, mas de uns meses para cá essas viagens se intensificaram muito. Tem viajado para vários Estados e isso tem feito com que eu sinta demais a sua ausência. Aliás, essa ausência foi a responsável por eu escrever um poema e postar recentemente aqui no blog e que dizia inicialmente:
Sem você as noites são mais frias.
Sinto falta da chama que irradia do seu olhar,
do calor que emana do seu corpo a meu lado,
da força dos seus braços a me enlaçar.
Meu corpo dá sinais da sua ausência.
Minha mente divaga por caminhos estranhos,
não há clareza em meus pensamentos,
tudo em mim clama pela tua presença.
Calafrios percorrem o meu corpo quando estou nua
aguardando ansiosamente a sua volta.
Deslizo minha mão pelo corpo como se fosse a sua
Na esperança de aplacar um pouco a saudade que se manifesta.
Apesar de mantermos contato diariamente, minhas noites têm sido mais longas e não poucas vezes acordo me masturbando. Corro minhas mãos pelos seios e vou descendo, imaginando que são as mãos do meu amor até gozar deliciosamente, mas ao invés de acalmar aumenta ainda mais o meu desejo.
Ao longo do tempo temos feito muitos amigos virtuais – mais eu do que o Marcelo – e alguns deles acabam me fazendo uma boa companhia nesses dias. Conversamos sobre vários assuntos e isso me ajuda a descontrair até que o sono venha e eu consiga dormir um pouco mais tranqüila e isso me faz muito bem.
Nesses papos tenho encontrado de tudo um pouco. Um desses amigos, em nossa primeira conversa me confundiu com outra Kátia e começou a me fazer perguntas sobre zoofilia, acreditando que eu gostava de transar com animais e só depois que esclareci que nunca havia feito isso e que não sentia nenhum tipo de atração por animais foi que ele se desculpou e revelou a confusão. Outros me fazem perguntas sobre sadomasoquismos e alguns, que já se tornaram mais íntimos, têm-me feito muitas colocações sobre a possibilidade de eu transar com outras mulheres e até mesmo com travestis.
Um deles certa vez me perguntou se eu nunca havia sentido atração por outras mulheres e se em nossas transas nunca tinha rolado nada com minhas amigas ou ainda uma conversa entre eu e o Marcelo a esse respeito. Disse que não pensava muito na questão de transar com outras mulheres e que isso não significava que eu era contra quem gosta ou avessa à idéia de um dia isso ocorrer comigo, mas que simplesmente nunca havia rolado, talvez até por desinteresse das três – eu, a Paula e a Melissa.
No entanto, há algumas semanas aconteceu algo diferente comigo.
O Marcelo estava viajando e eu com o corpo pegando fogo, louquinha para transar, mas quando começamos a participar dessas “festinhas” entre amigos, acordamos que nunca deveríamos participar de nenhuma delas sozinhos ou com pessoas que não fossem casadas e temos mantido esse “pacto” até hoje.
Era sábado pela manhã e estava um clima ideal para um passeio, por isso liguei para a Paulinha e perguntei se ela tinha algum compromisso na parte da tarde. Como não tinha eu a convidei para irmos a um Shopping aqui de São Paulo para descontrair um pouco. Ela concordou e ficou de me apanhar em casa.
Vesti uma roupa bem leve por causa do calor e para variar não vesti nada por baixo – adoro andar sem calcinhas, principalmente no calor.
Naquele dia a Paula que já é linda, estava estonteante e durante nosso trajeto não pude deixar de perceber pela conversa que engatamos, que ela estava com muito desejo de uma boa transa também.
Conversamos sobre várias coisas e entre um assunto e outro ela me perguntou se eu nunca tinha sentido vontade de transar com outra mulher. Falei que de tanto tocarem nesse assunto comigo eu já estava começando a sentir sim e que de vez em quando eu dava uma boa secada em algumas garotas que passavam por mim, imaginando-as na cama comigo. Enquanto falávamos senti que ela estava começando a ficar com muito desejo de estar com alguém na cama naquela tarde, principalmente quando ao passar a mão por entre as pernas percebi que ela também não estava usando nada por baixo.
A partir daquele momento eu não estava mais olhando para a Paula como a mulher do Mauricio, mas como uma oportunidade para eu experimentar algo diferente. Pensei: “Se tem que acontecer prefiro que seja com uma de minhas melhores amigas”.
Perguntei se ela também pensava em transar com outras garotas e qual não foi minha surpresa quando ela disse: “Não só penso como já transei e adorei, e já que você tocou no assunto, quero dizer que estou com uma tesão enorme agora e gostaria muito de transar com você. O que acha da idéia? (perguntou passando a mão na minha coxa  e descendo até a minha xana) Topa? E com uma risadinha pra lá de sacana, completou: Acho que se você topar não vai quebrar sua “regra” com o Marcelo, afinal vocês não devem ter comentado sobre essa possibilidade quando a criaram não é mesmo?”
O Semáforo à nossa frente fechou e aproveitando a oportunidade também falei sem rodeios e minha resposta foi: “topo sim, e assim como ela tinha feito comigo, coloquei a minha mão entre as suas pernas e comecei a brincar com a sua xaninha enquanto beijava o seu pescoço. Não me contive e a beijei ali mesmo no meio da rua. Um beijo apaixonado, como se fossemos duas namoradas. Parecia que o perfume que usava estava entrando na minha corrente sangüínea e produzindo uma sensação de prazer enorme. Minha vontade era transar com ela ali mesmo. Como os vidros do carro estavam entreabertos, percebi que no carro ao lado dois casais nos observavam sorrindo, talvez não acreditando na cena que estavam presenciando. O semáforo abriu e nós continuamos ali nos beijando e o pessoal buzinando para sairmos e o engraçado foi que o caro ao lado também não saiu do lugar até que fossemos embora. A situação, ao invés de me conter, aumentou ainda mais o meu desejo. Confesso que estava adorando aquilo e não via a hora de sentir a sua xana em minha boca. Queria saber qual seria a minha reação ao chupá-la e expressei meu desejo a ela dizendo: “Paulinha vou te dar uma chupada na xana que você vai adorar e pedir mais pode acreditar”.
Claro que diante daquela manifestação de “carinho”, desistimos de ir ao Shopping e voltamos para minha casa.
A cada parada em um semáforo aproveitávamos para nos beijar e isso aumentava ainda mais o nosso desejo de chegar logo em casa.
Quando chegamos coloquei uma música para relaxarmos.
A principio eu não sabia bem por onde começar, então puxei-a para dançar e fui tirando a roupa e ela me olhando. Pude sentir o desejo que ela estava naquele momento e quando terminei, comecei a beijá-la e a tirar sua roupa.
A sensação de estar sendo acariciada por ela era deliciosa. Ela começou a beijar os meus seios e a esfregar a minha xana, enquanto em alisava sua bundinha e brincava com seu buraquinho e não demorou muito para fazermos um delicioso “69”.
Sua xana era quente e cheirosa, o que aumentava ainda mais o meu desejo.
Como eu estava por cima ela aproveitou para brincar um pouco com o meu cuzinho. Quando ela enviou os dedos senti um arrepio percorrendo a minha espinha e confesso que naquele momento gostaria que fosse um membro ao invés de dedos.
Sem deixar que ela parasse de me chupar, abri uma das gavetas da cômoda e tirei dois brinquedinhos para gente aproveitar ao máximo aquele momento.
Voltamos à posição em que estávamos e eu aproveitei pra colocar um deles no seu cuzinho, enquanto chupava sua xana. Ela gemia muito e dizia que era para eu colocar na velocidade máxima e não parar de chupá-la.
Gozou várias vezes em minha boca o mesmo acontecendo comigo.
Em um dado momento ela me colocou deitada na cama, de frente para ela e com as pernas abertas para cima, dobrou as minhas pernas até os joelhos encostarem-se a meus seios, o que deixou as minhas duas portinhas disponíveis para ela fazer o que bem entendesse. Ela pegou um vibrador e colocou em minha xana e enquanto socava ia chupando meu cuzinho. Aquilo me deixou maluca. Eu chupava meios seios e não demorou muito soltei um grito de prazer que mostrava o quanto eu estava gostando de estar com ela naquele momento. Mudei de posição e fiz o mesmo com ela.
Ficamos nessa troca de posições a tarde toda e parte da noite também. Exaustas fomos tomar uma ducha e enquanto isso aproveitamos para nos alisar um pouco mais.
Depois dessa experiência eu pude entender o porquê do Marcelo ficar doido toda vez que marcávamos uma festinha com nossos amigos e o porquê dele sempre procurar começar com a Paula. Eu já gostava demais dela, e agora que passamos a nos conhecer em detalhes posso afirmar que realmente é uma mulher sensacional.
Tenho certeza de que nossa amizade nunca mais será igual, pois a partir de agora sempre haverá um desejo a mais entre nós.
Nunca pensei que gostaria tanto de transar com outra mulher, mas a Paulinha me surpreendeu novamente, fazendo com que os momentos em que passamos juntas ficassem marcados em mim de uma maneira toda especial.
Nossa tarefa a partir desse dia foi fazer com que a Melissa também participasse o que aconteceu no final de semana seguinte.
Aguardem para conferir. Vocês não vão se arrepender.
Beijos.
Kátia

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Entre o celibato e o casamento, o coração balança

OUTRO DIA, D. Paulo Evaristo Arns declarou-se a favor do celibato opcional para os padres. Mas seria difícil a vida de um padre casado. Além de servir a Deus, ter de cuidar do lar. Imaginemos um padre casado.
— Chegou tarde hoje, hein! — disse dona Silvaneide, mulher do padre, morena, seios fartos, fogosa, ex-dançarina de pagode, depois arrependida, depois beata, acendedora de velas do altar e amante do pároco, hoje casada com ele.
— Meu anjo... essa época de Natal é difícil... mais de 30 confissões...
— Confissão, o cacete! ...Você fica ouvindo aquelas sacanagens ali no confessionário e depois vai se encostar naquela filhinha de Maria que ajuda na sacristia... a tal de Abigail, com aquela carinha de sonsa, beijando sua mão... Não sou cega não, meu filho...
— Estava trabalhando por dinheiro... mulher... já entrei no cheque especial... o
bispo me prometeu um extra por confissões em cascata... É incrível... os pecados estão mudando... o que tem de corrupção, de cheques sem fundo... Não há mais pureza ou arrependimento... só sexo sem culpa...
— É aí que você gosta, não é? ...Se excita mais com a "santinha" da sacristia...
— Meu bem, nem tenho forças... só penso em você... e nas contas apagar...
— (Chorando.) Você não me ama mais... (Ela se ajoelha, lágrimas jorram.)
— Meu amor... nada disso... olha... vamos sair... se eu tivesse dinheiro, te levava ao Crazy Love, aquele motel novo... mas... olha, vou mostrar que te adoro, agora! ...Vai pro quarto! Prepara-te para receber o sagrado sacramento do matrimônio!...
— (Debochada.) Que milagre é esse? A gente não transa desde a Páscoa...
Agora não quero. Nosso problema é dinheiro... Você podia pegar umas esmolas daquele cofrinho; o sacristão não fazia isso?
— Eu sou um servo de Deus! Quer que eu seja ladrão? Acordo às cinco da manhã... às seis já estou rezando missa. A igreja está quebrada; com a crise, ninguém dá mais esmola... Eu tenho de varrer a sacristia... Vou comprar as flores mais baratas lá no Jacarezinho, de ônibus, para enfeitar os casamentos e batizados, que são as únicas graninhas que eu descolo... e ainda tenho de ouvir os xingamentos do bispo, que está com Alzheimer e pensa que eu sou o Satã... Vive me exorcizando... Você pensa que é fácil ? Pensa? Me dá até vontade de voltar ao celibato, ficar trancado na clausura, vendo a Xuxa na TV e chorando pra Jesus... é melhor... Olha, Silvaneide, eu me orgulho de ser honesto!...
— Você não é honesto, não... Você é burro. Vamos acabar na "rua da amargura"... Não estamos mais na época de São Francisco não... É mercado global, meu filho... Era do espetáculo... Por que os evangélicos estão com esse sucesso todo?.. Porque são espertos... descolam aqueles dez por cento ali dos otários... numa boa... cantam... dançam... Show business! Ontem mesmo, teu filho falou que... Aliás, ele anda com uns caras estranhos, cabeça raspada, tatuagem... ele diz que é "anjo do inferno"... Sei lá o que é... Mas ele disse assim, na minha cara: "Papai é otário... Veja o bispo Macedo... tem TV... milhões... tudo... Eu vou entrar para a Igreja Evangélica... Dá um granão... !" A única pessoa que tem dinheiro aqui é a tua filha... que, aliás, vive em baile funk... diz que é pozuda... não sei onde ela arranja tanta grana... (O padre cai chorando na poltrona esfarrapada com a mola aparecendo.)
— Deus do céu!... Isso é um inferno!... (Soluçando.) Ontem cheguei... e a empregada estava cantando uns pontos de macumba com a cozinha cheia de velas... Umbanda na casa do padre? E a vizinhança ouvindo: "Evém, evém, Oxóssi atravessando as matas! " Tem cabimento? Despede ela, já!
— Eu? Despedir?.. Nunca!... Empregada boa é difícil de achar... Depois, sei lá, roga aí uma praga... (Ele chora mais alto; ela se condói.)
— Meu querido... não quero te humilhar não... mas você tem de ter ambição... Quer ver uma idéia boa? Vamos abrir uma lojinha de objetos sacros... reliquiazinhas... água benta... a gente compra as garrafinhas e você benze... você não pode benzer? Ai, que lindo... a gente ganhava um dinheirão... santinhos... gravuras... CDs de música...
— Minha filha... eu não sou comerciante...
— Ahh... imagina, querido... uma lojinha linda, cheia de velinhas e, na porta, o
nome: Presentes de Deus ou então... o nome em inglês, mais moderno: God's Gifts... ahh... Você subiria na carreira; já imaginou você bispo ou... oh, sonho louco!... você, cardeal... Nós dois em Roma... Você todo de vermelho... chiquérrimo... Nós, íntimos do papa?..
— Silvaneide... ouve... ouve bem... eu tenho um segredo para te contar... Eu pensei muito, passei noites em claro e resolvi...
— Resolveu o quê, vai me largar? ...
— Não, querida, ouve! (O pobre sacerdote começa a dançar, com os braços para cima e dando pulinhos pela sala.)
— Que é isso ? Enlouqueceu ?
— Silvaneide... minha filha... bata palmas para Jesus! ! ! (Chorando e rindo.) Palmas para o Senhor, Silvaneide... Aleluia! ! Estou aprendendo a dancinha do padre Marcelo Rossi! ...Olha só... (O pároco-marido pulava e batia palmas, berrando.) "Palmas para Jesus... ôôôô... palmas pro Senhor! " A Abigail, que você odeia, está me ensinando... olha só... (E pulava feito uma perereca do Senhor.) Palmas para Jesus ! ! !
E, então, dona Silvaneide, ex-pagodeira arrependida e ex-beata apaixonada, viu de novo o seu amor ali, pulando e cantando e agarrou-se feliz ao corpo do padre amado.
— Meu amor! ...Esse é meu homem! Vamos vencer! Já te vejo pulando diante de milhares de fiéis... vou fazer uma batina dourada pra você, com uma capa de roqueiro... Meu Rossi, meu Ozzy Osbourne, meu Xandi, meu Zeca Pagodinho... Deus é mais! ! !
É, D. Paulo, talvez o celibato seja mesmo melhor que o casamento.
Arnaldo Jabor