sábado, 23 de julho de 2011

Raquel - Apresentamos nossa amiga Raquel.

Conheci a Raquel ainda na adolescência, estudávamos no mesmo colégio, tínhamos os mesmos amigos e amigas e como a maioria das meninas que nasceram e cresceram no bairro do Bom Retiro em São Paulo, ela também não fugiu à regra de nossas amigas e foi criada conforme os rigores religiosos que nossos pais impunham a todos os filhos e principalmente às filhas.
Em nossa adolescência não podíamos nos divertir como algumas de nossas colegas de colégio, cujos pais eram mais liberais em muitas questões e discutiam abertamente temas que nós nem imaginávamos que poderiam ser discutidos entre pais e filhos. Essa foi a nossa formação, mas apesar dos rigores, a maioria de nós nunca reclamou e aquelas que hoje são casadas acabaram criando e educando seus filhos segundo os mesmos cuidados religiosos que receberam, apesar de conversarem mais abertamente sobre temas delicados, como a sexualidade, que naqueles dias seriam impossíveis de se falar.
Mas Raquel, apesar da rigidez de sua criação, sempre nutriu o desejo de viver intensamente todas as suas emoções e vez ou outra conseguia dar uma escapadinha de casa, alegando que iria fazer algum trabalho escolar na casa das amigas ou na Biblioteca Municipal que fica no centro da cidade.
Depois que nos casamos, eu e o Marcelo, apesar de nos mudarmos para um bairro próximo, não tivemos mais o mesmo contato de antes com alguns amigos de infância e adolescência. Não poderia ser diferente, afinal, muitos acabaram tomando outros rumos profissionais e pessoais, alguns ainda acabaram se mudando para o país de onde nossos pais se originam e os contatos que mantivemos acabaram sendo através de correspondências, telefonemas, e com o desenvolvimento da internet e das redes sociais, passamos a utilizar também esse meio de comunicação para colocarmos o papo em dia.
E foi assim que depois de algum tempo acabei me reencontrando com a Raquel; e papo vai, papo vem, acabei falando da saudade que sentia daqueles tempos em que andávamos pelas ruas do bairro, entrando e saindo das lojas fazendo planos para o futuro e sem planejarmos começamos a expor nossas intimidades.
Eu estava curiosa sobre como estava vivendo depois de tanto tempo morando em outro país, como eram suas amizades, seus relacionamentos e assim como eu ela também estava interessada em saber as mesmas coisas a meu respeito.
Depois que ela me confidenciou sou modo liberal de viver acabei descrevendo as experiências que temos tido de alguns anos pra cá e para minha surpresa ela além de não estranhar, ainda sorriu dizendo: “sabia que quando você liberasse seria pra valer..., todas achávamos que você deveria ser de ferro, agüentando toda a pressão de nossos pais e procurando corresponder às suas expectativas integralmente, tanto era assim que com dezoito anos você já estava casada...” Concordei com ela e acabei descrevendo em detalhes algumas de nossas experiências, a que ela me disse: “quer dizer que você gosta de relatar suas “experiências” em sites de contos eróticos? Danadinha você hein? (rs) e o Marcelo o que  acha disso?”
Falei que ele havia me apoiado desde o inicio, mas com uma ressalva, que ficássemos restritos ao nosso grupo de amigos e que os outros casais que desejassem entrar deveriam ser casados e que suas esposas também participassem.
- Interessante isso... e vocês relatam em muitos sites de contos eróticos?
- Não, apenas em alguns, e faz pouco tempo publicamos um blog para narrar nossas experiências e de alguns amigos também.
Quando falei em “narrar nossas experiências e de alguns amigos também” o tom de voz dela mudou.
- Quer dizer que posso narrar as minhas também? Ou vocês só postam transas que envolve swing?
- Expliquei que não, mas que abrira a possibilidade para que outras pessoas nos escrevessem narrando suas experiências, fossem elas homo ou heterossexuais, fossem apenas com o casal ou com outros casais envolvidos e que depois de analisadas as publicaríamos.
- Já que é assim, quero narrar algumas experiências que tive desde a minha adolescência e que você nem imagina, como a minha primeira vez com o Igor, que estudava na nossa turma do cursinho, lembra? E é claro, aproveitar que vou ficar alguns dias a trabalho por aqui pra falar o que tem rolado onde moro e pelos lugares por onde tenho passado.
Amei a idéia e disse que aguardaria ansiosamente por suas narrativas e que assim que fossem enviadas eu as postaria no blog.
Ela já me enviou algumas de suas experiências e após revisar os textos vamos postá-las aqui para a alegria de todos que nos acompanham (rs), mas para deixá-los um pouco mais familiarizados com a Raquel, vamos descrevê-la: Raquel é uma mulher culta e globalizada.É artista plástica e tem trabalhos expostos em várias galerias da Europa e EUA, por isso tem uma vida social e profissional bem agitada. É casada com um jornalista holandês que não pode acompanhá-la nessa viagem porque estava a trabalho em outro local. É loira, cabelos encaracolados até a metade das costas, 1,76 de altura e 60 kg, olhos azuis, boca carnuda, seios fartos e firmes, cintura afinada, bundinha arrebitada. O tipo de mulher que agrada todo homem. Difícil não notá-la por onde anda. Sempre alegre e de bem com a vida. Vocês também passarão a amá-la e mais que isso: desejá-la!!!

Aguardem que em breve estaremos postando suas experiências. Tenho certeza de que vocês, assim como eu, irão se deliciar com elas.
Deliciosos beijos a todos!
Kátia

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